Não é a toa que brincam por aí que os publicitários não têm alma. Alguns anunciantes também não.
A mais recente campanha da cerveja Brahma, ainda em veiculação, traz pela quarta vez Ronaldo, o eterno fenômeno.
O fato de o jogador estar nas campanhas publicitárias atuais é mais do que normal. O fato de existir publicidade de cerveja – com destaque para a TV, por serem exibidas antes das 21h – infelizmente também é normal. Contudo, o fato de ter um jogador de futebol visto a olhos nus em uma campanha de bebida alcoólica, mesmo o artilheiro declarando que “é mais do que normal”, sinceramente, já não é tão normal assim.
Os atletas não deveriam transmitir qualquer mensagem relacionada ao consumo de álcool, muito pelo contrário. A bebida não é favorável àqueles que têm os campos esportivos como local de trabalho. Esporte é sinal de saúde, afinal.
Não estou aqui para fazer apologia contra a cerveja, mas este tipo de comercial deve ser manuseado com todo o cuidado possível, pois, aqueles que não deveriam acabam sendo público-alvo. E colocar o Ronaldo é golpe baixo.
O CONAR (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) deveria atentar-se mais a esses detalhes. Uma revisão no código cairia bem, já que o decreto federal sobre a proibição da divulgação de bebidas alcoólicas em qualquer horário não considera a cerveja suficiente para tal.
A ideia de falar das dificuldades já superadas pelo atual corinthiano é boa, o jogador tem uma bonita história de vitórias, porém, cairia muito bem em outra situação. A marca, que já teve seu slogan como a “Número 1”, acabou de ganhar um zero bem grande. O atleta deveria ter divulgado algum tipo de H2O: mineral, gaseificada, com sabor, enfim... Trocaram as bolas.
A mais recente campanha da cerveja Brahma, ainda em veiculação, traz pela quarta vez Ronaldo, o eterno fenômeno.
O fato de o jogador estar nas campanhas publicitárias atuais é mais do que normal. O fato de existir publicidade de cerveja – com destaque para a TV, por serem exibidas antes das 21h – infelizmente também é normal. Contudo, o fato de ter um jogador de futebol visto a olhos nus em uma campanha de bebida alcoólica, mesmo o artilheiro declarando que “é mais do que normal”, sinceramente, já não é tão normal assim.
Os atletas não deveriam transmitir qualquer mensagem relacionada ao consumo de álcool, muito pelo contrário. A bebida não é favorável àqueles que têm os campos esportivos como local de trabalho. Esporte é sinal de saúde, afinal.
Não estou aqui para fazer apologia contra a cerveja, mas este tipo de comercial deve ser manuseado com todo o cuidado possível, pois, aqueles que não deveriam acabam sendo público-alvo. E colocar o Ronaldo é golpe baixo.
O CONAR (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) deveria atentar-se mais a esses detalhes. Uma revisão no código cairia bem, já que o decreto federal sobre a proibição da divulgação de bebidas alcoólicas em qualquer horário não considera a cerveja suficiente para tal.
A ideia de falar das dificuldades já superadas pelo atual corinthiano é boa, o jogador tem uma bonita história de vitórias, porém, cairia muito bem em outra situação. A marca, que já teve seu slogan como a “Número 1”, acabou de ganhar um zero bem grande. O atleta deveria ter divulgado algum tipo de H2O: mineral, gaseificada, com sabor, enfim... Trocaram as bolas.
Oi Jéssica!
ResponderExcluirParece que aqui no Brasil a gente é tão acostumado com tudo fora de lugar que nem percebe quando uma situação "inadequada" acontece bem na cara da gente: um dos melhores atletas do país fazendo propaganda de cerveja... acho que, assim como eu, muita gente nem pensou nisso quando viu o comercial.
Bem observado!
Sandra Val
Já gostei logo de cara do título: "Sem moderação", bem criativo. é o jeito rosa.
ResponderExcluirAbraços,
Marciano Vasques