quarta-feira, 23 de maio de 2012

Robin Gibb

Nó último domingo, 20/05, perdemos um dos Bee Gees que abrilhantou a música durante décadas e gerações. Robin Gibb morreu aos 62 anos depois de sua longa batalha contra o câncer. Uma grande perda de um cara que iluminará a música por muito e muito tempo.

sábado, 21 de abril de 2012

Impressões da semana

O comercial que foi top nas redes sociais, "Pôneis Malditos", criado pela Lew Lara TBWA para a Nissan, venceu o prêmio “O Melhor Comercial do Brasil”, na última quarta-feira, 18. O concurso que foi promovido pelo SBT (Sistema Brasileiro de Televisão) visava escolher a melhor criação de 2011. Pessoalmente, não gostei. Tecnicamente, sem problemas, afinal a publicidade não sofre em termos de qualidade nesse quesito com todos os avanços que temos. Mas a ideia, para mim, foi mal trabalhada e o jingle é grudento (coisa que funciona muito bem na publicidade). E, principalmente, pelo fato de o comercial utilizar elementos do imaginário infantil, os pôneis, com a palavra maldito. Tudo isso gerou algumas reclamações e foi aberta uma investigação pelo CONAR (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária), que no fim não deu em nada, o órgão não achou que a campanha fazia mal às crianças. Ainda assim, não acho bacana tais associações.
 
No fim, de acordo com o site da revista Exame, em agosto do ano passado a picape bateu recorde de vendas no país, 81% a mais do que no ano anterior no mesmo período.

Os profissionais responsáveis pelo filme participarão do Cannes Lion 2012. Gosto é gosto. 

***
 
Ontem, enquanto caminhava em um shopping de São Paulo, vi uma moça de uma conhecida rede de cosméticos espirrando um perfume da marca na entrada da loja. Provavelmente seja uma sacada muito usada, mas foi a primeira vez que vi isso. As pessoas seriam atraídas pelo cheiro, levando-as a perguntar qual produto era aquele, caso agradasse, por fim realizando a compra. Simples e baratas estratégias de marketing que nos rodeiam o tempo todo? Sim.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Beware of darkness

O que seria de nós sem a música? Já parei para pensar como seria o mundo sem música, e imaginei um lugar sem cor. A vida é mais difícil sem, pelo menos, uma canção por dia. E mais uma vez venho com George Harrison, um dos caras que define a palavra música na minha vida.

"Beware of darkness" também é do disco "All things must pass".

*

"Cuidado com a tristeza. Ela pode te atingir. Ela pode te ferir. Deixá-lo triste, e sabe o que mais? Não é para isso que você está aqui."


Concerto para Bangladesh - 1971

quinta-feira, 1 de março de 2012

Linha de pensamento

E não é que já estamos no terceiro mês do ano?! Terceiro ano do blog logo mais, em 25! Estreio 2012 aqui constatando que andei um pouco afastada. Alguns rabiscos até tentei, mas acabei por não postar; Holmes, Harrison, Rice... Nada teve uma conclusão.

E, sinceramente, não tenho nenhuma ideia para colocar aqui. Passei para dar um “oi”. Mas, tenho pensamentos para este espaço, como mudar seu design, dar uma inovada de ano novo. Ano que começo certa de que saí do anterior uma pessoa com certas compreensões, sentimentos mais definidos, e mais reflexiva. Ainda tenho muito para crescer. Mas conheci uma garota (esse termo aos 24 anos ainda serve?) que entendeu que na vida gostamos de algumas pessoas em vão. Ou, ainda, gostamos por achar que é o certo gostar delas. Sabe aquele ditado, “pelo santo beija-se o altar”? Era bem por aí.

E coisas e coisas acontecem, e carinho e respeito e consideração, por exemplo, têm que ser recíprocos. Ou fica estranho. E de tudo isso, o grande aprendizado que tive ano passado foi aprender a filtrar as pessoas. Independente do respeito, que deve existir sempre. Mas, muitas coisas morrem e nascem dentro de nós, e hoje eu filtro as pessoas, e sei que sou filtrada também. Assim é a vida.

Às vezes caímos na ilusão de que somos vítimas do mundo ou dos outros. Não somos (lembrando que há exceções). O ser humano é imperfeito. Clarice Lispector também reclamava, era incompreendida. Porque talvez as coisas certas são aquelas que vemos como certas. Por isso são. Não seria mais fácil entender que pode existir várias coisas certas para cada situação, já que elas são certas para aqueles que acreditam nisso? Confuso. É por isso que as relações humanas são tão difíceis: Porque existe o certo de cada um. E, no final, qual é realmente o certo? Pode ser todos. Pode ser nenhum.

E com toda essa embaraçada reflexão, vivo com aquilo que creio, e sigo meu caminho dessa maneira. Porque é difícil passar a vida tentando entender, ou ao menos digerir, as atitudes dos outros que não nos são cabíveis. Eu até me esforço. E lembro uma canção da Whitney Houston, em que ela diz: “Se eu fracasso ou sucedo, pelo menos vou viver como acredito...” Concordo, como sei também que estamos numa eterna construção, e as linhas de pensamentos fazem curvas.

Mas, hoje, eu filtro melhor as pessoas por um dia ter achado tanta gente incapaz de fazer pequenas ou grandes coisas (vai do crivo de cada um) e que no fim, fizeram. E feriu.

Eis que saiu, sem querer, a primeira postagem do ano...

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