sábado, 31 de dezembro de 2011

Estado de Espírito

Edição da Virada da Revista Palavra Fiandeira no ar! Com a colaboração de vários profissionais, para ler, clique aqui.

Para todos, um ano de muita paz e realizações. Obrigada a todos os leitores do Publicidade em Rosa.

Beijos, Feliz 2012.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Dez anos sem um beatle

Sem, modo de dizer. Porque a grandeza de George Harrison ultrapassa os tempos. E como!

O eterno guitarrista do Beatles morreu de câncer de pulmão em 2001. Mas os acordes de sua guitarra, a intensidade de suas melodias e a força de suas composições ressoam forte. É coisa de alma.

George foi grandioso dentro e fora dos Beatles. O guitarrista introspectivo, “o beatle calado”, como era chamado, dava o toque que faltava às composições dos garotos de Liverpool.

Quando a banda se separou, George lançou o primeiro álbum triplo (em vinil) da história do rock - All things must pass, que foi sucesso de crítica e público. É considerado o melhor disco de um ex-beatle, sendo as músicas incríveis. Cito duas: “All things must pass” - o mesmo nome da obra, e "My sweet lord", que alcançou o topo das paradas. Posteriormente, veio novos álbuns da carreira solo que agradou o público e fez história.

Além do talento musical, também gosto de observar sua performance, seu rosto, sua leveza, seu ar misterioso e o bom humor tão característicos de Harrison. Ele nos leva.

Something

Uma das músicas mais belas, em minha opinião. Ou a mais bela.

Something foi composta por Harrison e fez parte de Abbey Road, álbum dos Beatles de 1969. É a segunda música mais regravada da história, sendo a primeira Yesterday, de seus parceiros John e Paul.


Show em Londres - 1992

Something é incrível. Pela simplicidade de cada palavra, pelo que elas tentam dizer, sem dizer, e dizem tudo. Quando ouço “Alguma coisa no jeito que ela se move me atrai como nenhum outro amor”, “Alguma coisa no seu estilo” ou “Alguma coisa nas coisas que ela me mostra”, é como se Harrison tivesse conseguido explicar um sentimento que é impensável falar, mas cada um entende aquilo que se passa, porque é conhecido por todos. É aquela coisa no jeito do outro fazer algo. Pode ser qualquer coisa. E é único.

Grandes nomes são os que cantaram Something. Dentre eles, Frank Sinatra e Elvis Presley. Também Paul McCartney, que homenageia seu amigo nos shows com a canção. A música também ganhou uma nova versão, com um acréscimo na letra, para o disco "Anthology 3".

George

São muitos os assuntos que envolvem a vida profissional e pessoal do cantor, mas aqui deixo um breve pedaço de um ídolo. Para sempre.

*

Em outubro deste ano foi lançado um documentário sobre George Harrison dirigido por Martin Scorsese. “Living in the Material World: George Harrison” fala sobre a vida do guitarrista e foi produzido para a TV, além de ter sido exibido no Festival de Cinema de Nova York.

Fonte das imagens: www.beatleshp.com

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Convince me

Uma música leve e doce, gostosa de ouvir. Do cantor, Val Emmich, pouco sei. Também ator, nasceu em Nova Jersey (EUA). Possui nove discos lançados, dentre eles, "Looking for a feeling you never knew you needed", de 2010, onde escreveu todas as letras, como "Convince me", que canta ao lado da cantora Jessica Penner.

"O que há de errado com um pouco de fantasia, para mostrar como as coisas deveriam ser?
Por que eu deveria concordar com os limites tolos da vida real?"


quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Starr na publicidade

Hoje, o ex-beatle Ringo Starr desembarcou em Porto Alegre para uma sequência de shows no Brasil ao lado da All Starr Band. É a primeira vez de Ringo no país, e os brasileiros contarão com sete shows em várias capitais. Mas, o assunto é outro. Já que o blog trata, dentre outros, sobre publicidade, e aproveitando a presença do baterista em solo brasileiro, relembro um comercial que Ringo fez para a Pizza Hut em 1995. Ao lado dos Monkees, a campanha tinha como objetivo lançar a borda da pizza recheada.

É a primeira vez que posto um comercial voltado a um produto. Sem intenção alguma de divulgação da marca, é só um registro, bem divertido, do eterno beatle.


segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Voz


Ao que parece, o aumento do volume da TV durante os comerciais será regulamentado. Foi proposto pela SET (Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão) ao Ministério das Comunicações a padronização do volume nos intervalos publicitários, com direito à fiscalização.
Finalmente perceberam que o telespectador, se quiser, pode aumentar o volume de seu aparelho, sem que isso seja imposto. Ótima medida, que deverá ser editada até março de 2012. Um pouquinho mais do assunto na página da Folha.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Índios

Ainda em tempo, deixo uma música do Legião Urbana em lembrança à morte de Renato Russo, que ontem completou 15 anos.

Escolhi "Índios" porque gosto muito, sempre achei a música - letra e melodia - bela (como tantas outras), principalmente nesta versão acústica. Quem me dera, ao menos uma vez...

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Racismo ou ausência de cultura?

Machado de Assis tornou-se branco em um comercial da Caixa Econômica Federal. A campanha se referia ao aniversário de 150 anos do banco, mas o ator escolhido foi interpretado como um possível ato de racismo, por ser branco.

Provavelmente, o erro foi da agência responsável. A Caixa pediu desculpas e tirou o comercial de veiculação ontem, 20/09.

Matéria completa no site da Folha: http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/978575-caixa-tira-do-ar-propaganda-que-retrata-machado-de-assis-como-branco.shtml

Vídeo do comercial:


sábado, 17 de setembro de 2011

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

All things must pass

O mais difícil é viver tentando digerir coisas ou lutando contra pensamentos carregados de uma certa tristeza que, às vezes, insistem em convencer.

E não deixo de lembrar George Harrison cantando “All things must pass”, lançada em seu primeiro álbum solo (de 1970, que recebeu o mesmo nome da canção), logo após a separação dos Beatles. E hoje, como já aconteceu outras vezes, recorro a essa música porque ela é linda e reflexiva.

Escolhi um vídeo em que George canta uma versão acústica ao vivo num programa de TV. Gosto de sua expressão, de seu semblante.

*

But it's not always going to be this grey / All things must pass / All things must pass away… (Mas não será sempre este cinza/ Todas as coisas devem passar/ Todas as coisas devem ir embora...).


segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Cerejeiras

Aconteceu ontem a 33ª Festa das Cerejeiras, no Parque do Carmo, Zona Leste de São Paulo. A cerejeira é a árvore que simboliza o Japão, e todos os anos a comunidade nipônica que vive em Itaquera pratica o hanami, ritual de sentar e contemplar as flores em cor-de-rosa que só podem ser apreciadas durante uns poucos dias. Eu fui conferir esta beleza, e fiz algumas fotos:

* A Festa das Cerejeiras é organizada pela Federação Sakura e Ipê do Brasil, com o apoio da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente e da SPTuris.

** Mais fotografias sobre a Festa das Cerejeiras no blog Café de Outubro, do jornalista Danilo Vasques.

sábado, 30 de julho de 2011

Winehouse

Há uma semana, a cantora Amy Winehouse foi encontrada morta em Londres. Levei um susto quando ouvi a notícia pela TV, gostava muito de seu trabalho.

Infelizmente, Amy percorria caminhos difíceis, mas em meio aos tropeços e dificuldades fazia um trabalho incrível, que eu venho apreciando desde que a conheci, já no seu segundo álbum, Back to Black.

Deixo a seguir uma bela apresentação ao vivo de uma das minhas músicas preferidas, Tears dry on their own.



Mais um pouco de Amy nos blogs Café de Outubro e Coisas da Dan.

domingo, 17 de julho de 2011

Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2

Abrimos e fechamos ciclos na vida, assim que é. Encerrei mais um. Assisti a pré-estreia do último filme de Harry Potter à 00h05 da última sexta-feira. E já começo o texto com a sensação que tudo o que eu escrever aqui será ineficiente para dizer o que senti, o que sinto.

Comentei esses dias que conheci Potter quando eu tinha 14 anos. Quase uma década depois, vejo nos telões a conclusão de uma história que fez (e faz) parte de mim. Não mais terá a expectativa do próximo filme ou livro que está por vir. E eu gostava dessa espera.

Mas, vamos ao filme.

É comovente por demais. Do começo ao fim é sensível e forte. O suspense e a tensão já no primeiro segundo do longa prende o telespectador. E, sobretudo, é a humanidade dos personagens que rege a conclusão da saga. A união dos amigos Harry Potter, Rony Weasley e Hermione Granger é de se admirar. E também de todos os bruxos que lutam pelo bem, que sofrem com as perdas, os que se vão ou continuam seguindo. Vemos valores que dão gosto.

Há muita ação regada a belos efeitos especiais que enchem os olhos do público. As imagens são belas e compõem perfeitamente cada instante de amizade, de coragem, de persistência, de beijos, de bondade, de revolta, de ódio, de amor.

Potter continua a busca pelas Horcruxes, seguido de seus amigos. Ousado e corajoso, faz o que tem que ser feito, enfrenta quem tem que enfrentar. E as características que o fez ser Harry Potter transbordam em cada cena.

A emoção nos pega pelo abraço dos amigos, pela entrega, pelas lágrimas, pelas perdas, pelos olhares, pelos diálogos. O ponto do filme é a doação de si pelo outro. É incrível.

A batalha de Potter e Voldemort confere grandes cenas e diálogos. A expressão estampada no rosto de cada um denota os sentimentos que têm enquanto se enfrentam. Aliás, as expressões de cada personagem dizem muito.

*

Severo Snape

Eis o grande. Snape, tanto no livro, quanto no filme, foi espetacular. Eu faço parte do grupo que acreditava que ele não era bom. Errei. É o personagem mais comovente da história. Lembrar Severo emociona. A bondade e a capacidade de amar escondidas atrás da figura ranzinza, pouco amigável e injusta é incrível. Mas, Dumbledore já havia prometido não revelar o que Snape tinha de melhor. Tivemos que adentrar suas memórias para ver o cara de aparência dura e expressões secas chorar a morte da mulher amada em segredo, e a afeição que tinha por seu filho, Potter. “Sempre!”, como disse.

*

Outros momentos tristes foram as mortes de Remo Lupin, Ninfadora Tonks e Fred. Eu sempre gostei muito dos gêmeos Weasley, e o sofrimento de Molly, George e Rony foi difícil.

O encontro de Harry, ao caminhar para sua morte, com seus pais, Sirius Black e Lupin também foi muito comovente.

*

E não podia faltar a dose de humor. Tocadas, principalmente, por Rony e Neville, o filme arranca risadas nos comentários bobos, por assim dizer, e divertidos dos bruxos.

*

O longa atribuiu cenas que não havia no livro, e garantiu um toque especial. Mesmo que, claro, faltaram vários detalhes do impresso, principalmente no quesito explicações, não cabe querer ver cada página interpretada. No pouco mais de duas horas, o filme preencheu minhas expectativas, fez jus aos fãs e à grande história para os que leram. Encerrou com classe.

Ao fim, tudo valeu a pena, nada foi em vão. E dezenove anos passam. E nos despedimos.

Deixa saudades.

Foi perfeito.

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