Para todos, um ano de muita paz e realizações. Obrigada a todos os leitores do Publicidade em Rosa.
Beijos, Feliz 2012.
O eterno guitarrista do Beatles morreu de câncer de pulmão em 2001. Mas os acordes de sua guitarra, a intensidade de suas melodias e a força de suas composições ressoam forte. É coisa de alma.
Quando a banda se separou, George lançou o primeiro álbum triplo (em vinil) da história do rock - All things must pass, que foi sucesso de crítica e público. É considerado o melhor disco de um ex-beatle, sendo as músicas incríveis. Cito duas: “All things must pass” - o mesmo nome da obra, e "My sweet lord", que alcançou o topo das paradas. Posteriormente, veio novos álbuns da carreira solo que agradou o público e fez história.
Além do talento musical, também gosto de observar sua performance, seu rosto, sua leveza, seu ar misterioso e o bom humor tão característicos de Harrison. Ele nos leva.
Something
Uma das músicas mais belas, em minha opinião. Ou a mais bela.
Something foi composta por Harrison e fez parte de Abbey Road, álbum dos Beatles de 1969. É a segunda música mais regravada da história, sendo a primeira Yesterday, de seus parceiros John e Paul.
Show em Londres - 1992
Something é incrível. Pela simplicidade de cada palavra, pelo que elas tentam dizer, sem dizer, e dizem tudo. Quando ouço “Alguma coisa no jeito que ela se move me atrai como nenhum outro amor”, “Alguma coisa no seu estilo” ou “Alguma coisa nas coisas que ela me mostra”, é como se Harrison tivesse conseguido explicar um sentimento que é impensável falar, mas cada um entende aquilo que se passa, porque é conhecido por todos. É aquela coisa no jeito do outro fazer algo. Pode ser qualquer coisa. E é único.
Grandes nomes são os que cantaram Something. Dentre eles, Frank Sinatra e Elvis Presley. Também Paul McCartney, que homenageia seu amigo nos shows com a canção. A música também ganhou uma nova versão, com um acréscimo na letra, para o disco "Anthology 3".
São muitos os assuntos que envolvem a vida profissional e pessoal do cantor, mas aqui deixo um breve pedaço de um ídolo. Para sempre.
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* A Festa das Cerejeiras é organizada pela Federação Sakura e Ipê do Brasil, com o apoio da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente e da SPTuris.
** Mais fotografias sobre a Festa das Cerejeiras no blog Café de Outubro, do jornalista Danilo Vasques.
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Severo Snape
Eis o grande. Snape, tanto no livro, quanto no filme, foi espetacular. Eu faço parte do grupo que acreditava que ele não era bom. Errei. É o personagem mais comovente da história. Lembrar Severo emociona. A bondade e a capacidade de amar escondidas atrás da figura ranzinza, pouco amigável e injusta é incrível. Mas, Dumbledore já havia prometido não revelar o que Snape tinha de melhor. Tivemos que adentrar suas memórias para ver o cara de aparência dura e expressões secas chorar a morte da mulher amada em segredo, e a afeição que tinha por seu filho, Potter. “Sempre!”, como disse.
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Outros momentos tristes foram as mortes de Remo Lupin, Ninfadora Tonks e Fred. Eu sempre gostei muito dos gêmeos Weasley, e o sofrimento de Molly, George e Rony foi difícil.
O encontro de Harry, ao caminhar para sua morte, com seus pais, Sirius Black e Lupin também foi muito comovente.
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O longa atribuiu cenas que não havia no livro, e garantiu um toque especial. Mesmo que, claro, faltaram vários detalhes do impresso, principalmente no quesito explicações, não cabe querer ver cada página interpretada. No pouco mais de duas horas, o filme preencheu minhas expectativas, fez jus aos fãs e à grande história para os que leram. Encerrou com classe.