quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Velhinho

Mais um ano está acabando. Como sempre brinca meu pai nessas épocas, “o velho está morrendo”. A todos eu desejo que o próximo seja dez. E não esqueçam de agradecer as realizações deste ano. Aquelas que não aconteceram, devem ser desejadas novamente. Ah, e não deixem que os seus “fantasmas” também comemorem o Reveillon. Olhem para as mudanças, para o crescimento. Busquem fazer coisas e estar com pessoas que lhes fazem bem. Após os fogos e os cumprimentos de “Feliz Ano Novo”, pensem que realmente temos a missão de torná-lo feliz.

Muita paz e muito amor a vocês.


Feliz Ano Novo.

*

A imagem corresponde a um cartão que eu ganhei neste Natal. Autor desconhecido.

domingo, 13 de dezembro de 2009

Chuva e Domingo

"Papai foi para outras terras e encontrou alguém que entende o tique-taque e a necessidade do homem ocidental de chorar."
Older Chests - Damien Rice


Hoje o dia parece estar mais chuvoso do que terça-feira passada. Caos. Dentro de casa. Sem metrô, sem ônibus, sem multidão, sem chefe. Caos na paz do quarto, no silêncio da casa vazia, no depois de um banho quente e demorado.

A vida e o cotidiano são realmente difíceis. Mais para alguns do que para outros. Mas a confusão e os problemas não estão somente nas coisas exteriores, naquilo que vemos. Por muitas vezes estão dentro da gente.

Sim, é um caos não saber demonstrar todos os sentimentos que são bons e que os seres humanos temos.

Agora escuto Damien Rice cantar “Older Chests” (Arcas mais velhas). Será que precisamos ser “arcas mais velhas” para aprender o que há de mais importante neste tempo passageiro?

sábado, 28 de novembro de 2009

Usem filtro solar

O vídeo nasceu de um bonito texto, que é popularmente conhecido como “Wear Sunscreen”. O nome original é "Advice, like youth, probably just wasted on the young", da jornalista Mary Schmich, que o escreveu em 1997, para a sua coluna do jornal The Chicago Tribune. E a ideia surgiu em uma cerimônia de formatura – no mesmo ano, nos Estados Unidos - após a leitura do orador.

A redação de Schmich viajou pelo mundo através de e-mails, até que um dia (e que sorte, digo eu) chegou aos olhos de Erh Ray e José Henrique Borgui, na época, dupla de criação da agência DM9DDB. O ano era 1999.

Feito! Surge um belo vídeo a enriquecer o texto, além da trilha sonora - “Everybody’s free” - gravada por Baz Luhrmann (cineasta australiano). Claro, não podemos
esquecer que os maiores créditos vêm de Mary Schmich.

São belos e importantes conselhos. Bom para pensar na vida.

Senhoras e senhores, vale assistir.



Nota: Alguns sites de pesquisa divergem em algumas informações com relação à história do Wear Sunscreen. Alguns dados não são tão certos.

Curiosidade: Supostamente, o texto lido pelo orador era de alguém que sofria de câncer de pele, por não usar filtro solar.

Obs: Não é uma campanha publicitária.

sábado, 7 de novembro de 2009

É Portuguesa, com certeza.




Mais um caminho traçado. Uma etapa chega ao fim.

Ontem foi a apresentação do meu TCC. Meu e de mais oito pessoas. E a sensação é ótima: O fim da graduação, o ano de aprendizado, de novas amizades, de convivência, de estresse terminado...rs. O trabalho que foi realizado, elogiado e criticado... Os bons conselhos e as boas críticas. Os apoios recebidos, a confirmação de que temos pessoas que torcem por nós e com nós.

Posso já dizer que fechei um ciclo. E fiquei feliz com o resultado. Ainda ontem, passava pela minha cabeça esses quatro anos de universidade, principalmente este último, que foi difícil e cansativo, mas também prazeroso e feliz.

Incrível, mas ainda sinto o sabor do suco de laranja que tomei no primeiro dia de aula, lá em 2006. Como passou rápido.

O melhor de tudo, foi ter visto ontem os queridos amigos do passado, ainda comigo apesar da distância. Os parentes e o meu namorado na plateia foi um presente e tanto. E também saber que, mesmo de longe, tinha gente torcendo e desejando boa sorte.

A agência Coruja e a Associação Portuguesa de Desportos (cliente) ficarão eternizados.

Obrigada a todos. Foi especial.


*

Vídeo: Grupo Folclórico da Casa de Brunhosinho.


segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Sonho

Daqui a quatro horas eu vou acordar e seguir para o trabalho. Ao despertar, adoraria me surpreender ao perceber que estes últimos dois dias estive a dormir e ter pesadelos. Mas que, na realidade, tudo estaria bem.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Reflexão

"É uma antiga lenda chinesa. Na hora de ir para o trabalho, um lenhador dá falta do machado. Observa seu vizinho: tem o aspecto típico de um ladrão de machados, o olhar e os gestos e o modo de falar de um ladrão de machados. Mas o lenhador encontra sua ferramenta, que estava caída por ali. E quando torna a observar seu vizinho, constata que não se parece nem um pouco com um ladrão de machados, nem no olhar, nem nos gestos, nem no modo de falar."

Eduardo Galeano (O teatro do bem e do mal)

sábado, 3 de outubro de 2009

Fato

Para a oposição, que não acredita na honestidade de um profissional da propaganda. Rs.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Salve o Papel, Salve o Planeta.

A WWF ( World Wide Fund For Nature) é uma das principais ONGs ambientalistas que temos hoje. Nasceu em 1961, na Suíça, com uma missão muito importante, que é a preservação da natureza.

Abaixo, uma campanha publicitária que merece ser pensada. Criada em 2007, pela agência Saatchi & Saatchi, em prol da Floresta Amazônica, a peça traz a mensagem “Save Paper, Save the Planet”.


Observação: Neste ano, comparado a 2008, houve
uma diminuição de 35% na devastação da Floresta Amazônica. Notícia boa, mas cuidar é preciso, pois, nesse quesito, o futuro não promete ser brilhante.

*

Imagem da campanha publicitária criada pela agência Saatchi e Saatchi. Todos os direitos reservados

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Quando retirar meu nome da porta

Estava num dia de trabalho, há pouco mais de um ano, quando recebi do namorado, por fax, este belo texto, escrito pelo publicitário de coração, Leo Burnett, em 1967.

A leitura deste texto foi a melhor parte do meu dia no calor daquele escritório. Burnett com suas palavras construiu um tesouro. A leitura enriquece a alma. Uma boa lição para os trabalhadores de todas as profissões. Vale a pena.Em algum momento, quando finalmente saírem desse edifício, vocês, ou seus sucessores, podem querer tirar o meu nome da porta. Vocês podem querer chamar-se “Twain, Rogers, Sawyer e Finn Cia”, “Ájax Propaganda” ou algo do tipo.

Por mim, tudo bem, se assim estiver bom para vocês.

Mas esperem que eu lhes diga quando eu exigirei que o meu nome seja retirado da porta.

Isso será no dia em que vocês passarem mais tempo tentando ganhar dinheiro do que fazendo propaganda.

Será no dia em que vocês perderem o sentimento de que nada que vocês fazem é bom o suficiente.

Será no dia em que vocês abandonarem o desejo ardente de fazer um ótimo trabalho para seu próprio bem, independente do cliente ou do esforço necessário.

Será no dia em que vocês desistirem de alcançar, com palavras, sons e imagens, algo de novo, de memorável.

Será no dia em que vocês pararem de se dedicar diariamente à idéia, que é a razão de ser da Leo Burnett.

Será no dia em que vocês não forem mais o que Thoreau chamou de “empresa com consciência”, o que significa, para mim, uma empresa com homens e mulheres conscientes.

Será no dia que vocês começarem a comprometer sua integridade, o que sempre foi a essência desta agência.

Será no dia em que vocês demonstrarem algum sinal de grosseria ou convencimento, perdendo então aquela sutil noção no lugar das coisas.

Será no dia em que as maçãs servirem apenas para comer (ou polir), e não mais fizerem parte da nossa personalidade.

Será no dia em que vocês começarem a falar mal das pessoas, em vez de criticar o trabalho em si.

Será no dia em que vocês começarem a acreditar que a eficiência e o espírito criativo podem ser delegados, no lugar de serem alimentados, estimulados, inspirados.

E se, um dia, alguma coisa assim acontecer, garotos e garotas, eu devo insistir para que vocês tirem meu nome da porta. E, por Deus, ele será tirado.

Mesmo que eu gaste a noite inteira andando de sala em sala.

Mesmo antes de ir embora, apagarei também o símbolo da estrela.

Queimarei todo o material de escritório.

Rasgarei alguns anúncios e roteiros de passagem.

E jogarei todas as maçãs no meio da rua.

Vocês simplesmente não vão reconhecer o lugar na manhã seguinte.

Aí, terão de achar outro nome.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Universo


Era uma vez uma universidade que pensava enganar seus alunos, e eles fingiam estar enganados. Um belo dia, a universidade implantou na sua metodologia de ensino as aulas online, também conhecidas como “webclasses”. Aulas, por assim dizer.

Cada matéria tinha uma webclass por mês. Ou seja, se o curso consistia em cinco matérias, os alunos tinham cinco dias de folga distribuídos em quatro semanas.

Dois anos após a implantação das aulas online, surge uma 'nova' gripe, a Influenza A (H1N1). Assim como outras instituições de ensino, a universidade retornou suas aulas uma semana depois da data prevista.

Teria a universidade problemas com o cumprimento da carga horária? Imagina!

As tais webclasses foram, coincidentemente, durante a semana que deveria ter sido o início das aulas.

E todos viveram felizes para sempre.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Propagando

Apesar das imagens apresentarem um tom humorístico, penso que a publicidade não é restrita àqueles que por ela podem pagar seu alto custo; De uma maneira simples, muitos encontram um meio para tornar público seus serviços.


Imagens retiradas do site "fotocomedia". Todos os direitos reservados.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Harry Potter e o Enigma do Príncipe

Difícil falar sobre algo que nos encanta tão profundamente. Foi mágico.


Terça-feira passada, assisti a pré-estreia do filme Harry Potter e o Enigma do Príncipe.
Sala lotada e um leve atraso (que intensificou ainda mais a ansiedade), deu-se início ao filme.

Sem piscar os olhos para não perder sequer um detalhe, iniciamos uma viagem nos dezesseis anos de Harry Potter e seus melhores amigos, Rony Weasley e Hermione Granger.


“Eu matei Sirius Black”, ouve Harry a voz de Belatriz Lestrange, ao reviver uma de suas mais amargas lembranças.


Com o objetivo de preparar Harry para a batalha final, Dumbledore dedica-se a levar o bruxo adolescent
e, através da penseira, a assistir suas memórias para conhecer os primeiros passos de Tom Riddle, o depois Lord Voldemort, às trevas.


A tarefa fica difícil quando se faz necessária a recordação mais importante, aquela que, quando revelada, servirá de guia na busca por Voldemort. Mas não será fácil consegui-la, pois, o dono da lembrança é o novo professor de Poções, Horácio Slughorn, que resiste quando o assunto é entregá-la na sua versão verdadeira.


O tempo está fechando para o mundo bruxo, mas os casos e acasos da vida adolescente não ficam de lado (nem deveriam). Paixão, ciúme, beijos e bombons com poção do amor movem o coração dos aprendizes de feiticeiros que estão com os hormônios à flor da pele. A mesma pele que Rony admira em Hermione, pois assim comenta com seu melhor amigo.


Paixões certas, escolhas nem tanto: Rony vira “Uon-Uon” ao relacionar-se com Lilá Brown, o oposto de Hermione, que sofre com a situação. Harry confessa à amiga sentir a mesma coisa quando vê Gina com Dino Thomas. Os sentimentos são muito fortes e intensos.

Amores e desamores à parte, a grande amizade que sempre guiou o trio Harry, Rony e Hermione desde o primeiro filme, continua com a mesma grandeza de sempre. Sempre juntos.

Longe do campo afetivo e do de quadribol, encontramos Draco Malfoy na sua versão mais estranha: Desta vez, o garoto da Sonserina não tem suas atenções voltadas a implicar com Potter.


A poção da sorte confere a Harry o conhecimento do caminho d
e pedras que terá de seguir. Ou melhor, o caminho das Horcruxes que terá de seguir.

Aqueles que leram o livro vão sentir falta de algumas cenas, o que é normal. Contudo, o filme está lindo, está no formato “Harry Potter de ser”: A essência do livro se faz presente e o filme vem recheado com cenas de humor, amor e arrepios, além da delicadeza vista nalgumas cenas.


Quanto à parte técnica do filme dirigido por David Yate
s, a qualidade das cenas e efeitos, eu só tenho algo a dizer: Pelas barbas de Merlim, está tudo fantástico!


Guardo na bolsa ingressos para rever o filme. É que a história de J.K. Rowling chegou aos leitores e apreciadores da saga regada de uma poção do amor com efei
to eterno.


Deixo um agradecimento especial ao jornalista Danilo Vasques, pelo convite para assistir a pré-estreia. Valeu!

*

Imagens: divulgação/reprodução © 2009 Warner Bros. Ent.
Harry Potter Publishing Rights © J.K.R.
Harry Potter characters, names and related indicia are trademarks of and ©
Warner Bros. Ent. All Rights Reserved.


sábado, 13 de junho de 2009

Deixas de uma (futura) publicitária

Hoje faz uma semana que apresentei a primeira fase do meu TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) à banca qualificatória, composta de dois professores e um convidado.

Recordo-me de uma situação engraçada: o professor, ao ver que aplicamos cem pesquisas de caráter qualitativo, ficou desconfiado se realmente as fizemos. Ao final, no momento das considerações, o mesmo tentou usar as melhores palavras do seu vocabulário, da forma mais sutil possível, para nos dizer que não tinha como acreditar que aquilo fosse real. Foi engraçado.

A expressão do professor ao querer dizer que o grupo burlou as pesquisas, porém, sem querer ofender, ver o cuidado que ele tinha ao pronunciar as palavras, foi, no mínimo, marcante.

Mas, a aplicação das pesquisas foi de maneira limpa. Temos como cliente a Lusa/Portuguesa, clube e time. Num dia de jogo, a maior parte da agência foi ao estádio do Canindé. Daí, o porquê de tantas pesquisas.

Acabou que tudo ficou descontraído. Agora, sinto um alívio por ter passado esta primeira etapa do TCC.

O professor disse que quando se trata de pesquisa qualitativa, elas são feitas com aproximadamente dez pessoas. Não havia motivos para desconfiança: Ainda nem pegamos o diploma.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Sem moderação

Não é a toa que brincam por aí que os publicitários não têm alma. Alguns anunciantes também não.

A mais recente campanha da cerveja Brahma, ainda em veiculação, traz pela quarta vez Ronaldo
, o eterno fenômeno.

O fato de o jogador estar nas campanhas publicitárias atuais é mais do que normal. O fato de existir publicidade de cerveja – com destaque para a TV, por serem exibidas antes das 21h – infelizmente também é normal. Contudo, o fato de ter um jogador de futebol visto a olhos nus em uma campanha de bebida alcoólica, mesmo o artilheiro declarando que “é mais do que normal”, sinceramente, já não é tão normal assim.

Os atletas não deveriam transmitir qualquer mensagem relacionada ao consumo
de álcool, muito pelo contrário. A bebida não é favorável àqueles que têm os campos esportivos como local de trabalho. Esporte é sinal de saúde, afinal.

Não estou aqui para fazer apologia contra a cerveja, mas este tipo de comercial deve ser manuseado com todo o cuidado possível, pois, aqueles que não deveriam acabam sendo público-alvo. E colocar o Ronaldo é golpe baixo.


O CONAR (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) deveria atentar-se mais a esses detalhes. Uma revisão no código cairia bem, já que o decreto federal sobre a proibição da divulgação de bebidas alcoólicas em qualquer horário não considera a cerveja suficiente para tal.

A ideia de falar das dificuldades já superadas pelo atual corinthiano é boa, o jogador tem uma bonita história de vitórias, porém, cairia muito bem em outra situação. A marca, que já teve seu slogan como a “Número 1”, acabou de ganhar um zero bem grande. O atleta deveria ter divulgado algum tipo de H2O: mineral, gaseificada, com sabor, enfim... Trocaram as bolas.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Carlinhos

Terminei meu último texto citando o pedaço mais gostoso do bolo. Quero escrever neste seguindo a mesma linha: a propagação das boas ideias, o trabalho do publicitário perante uma boa causa.

Já vimos nos meios de comunicação diversas campanhas voltadas à sociedade com o intuito de mudar um estigma que se faz tão presente no dia a dia. Os publicitários dão seus recados, e aqui falarei de uma campanha que foi (e ainda é) tão bela.

Olhemos para um dos grandes problemas que temos, que é a questão do preconceito. Do respeito (a falta de). Há pessoas que insistem em não querer conhecê-los. E como exemplo, reforço a importância da comunicação social nesse aspecto, citando a “propaganda do Carlinhos”, por assim ser conhecida, que na minha opinião trata de ambas as questões: preconceito e respeito. Quantas pessoas não pararam para refletir ao assisti-la?

A campanha com o tema “Down. A pior síndrome é a do preconceito” foi criada gratuitamente pela agência DM9DDB em 1998, e contou com a música “Fake Plastic Trees”, do Radiohead. A música foi doada pela banda. Belo filme. Belo texto. Bela canção.

As palavras que constroem os textos são poderosas. A escritora Clarice Lispector, citada anteriormente, falou em sua última entrevista: “Quando não escrevo, estou morta”.


Vejo nesse tipo de texto publicitário o expressar daquilo que causa um certo incômodo, é um meio de jogar um balde de água fria em várias pessoas de uma só vez.

É isso que adoro na minha profissão! Mas adoro também as outras formas de ser redator.

Felizes sejam os publicitários, jornalistas, escritores, roteiristas, contistas, cronistas, poetas, trovadores, letristas, novelistas, romancistas, biógrafos, dramaturgos, e por aí vai. Escrever é uma delícia!

*

A imagem corresponde um frame da propaganda criada pela agência DM9DDB. No detalhe, o personagem Carlinhos. Todos os direitos reservados.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

As palavras

"Escrever é procurar entender, é procurar reproduzir o irreproduzível, é sentir até o último fim o sentimento que permaneceria apenas vago e sufocador. Escrever é também abençoar uma vida que não foi abençoada".
Clarice Lispector

Desde sempre gosto de escrever. As palavras mudam vidas, mudam o mundo. Inspiram.

No ensino médio caí de pára-quedas no curso técnico de Publicidade, descobri meu gosto pela área da comunicação e busquei meu caminho nesta profissão.

Encanta-me tudo que é texto. Seja em um livro, em um jornal, uma revista, uma propaganda, uma letra de música, um conto, uma poesia. Não todos, é claro. Existe muita coisa ruim, a exemplo da publicidade e da propaganda, onde há tanto que não gosto.

A criatividade e o conhecimento são essenciais para o bom texto. Por isso, sempre devemos buscar novos aprendizados, tentar entender um pouco de tudo, ampliar nosso mundo. A graça do ser humano é poder evoluir a cada dia que passa.

Eu acho que sempre estarei escrevendo e criando, independente de onde eu estiver e do que eu esteja fazendo. Escrever é uma das formas mais intensas de expressão, de encontro.


Sobre a minha profissão, não seria hipócrita jamais, o principal objetivo da publicidade é vender. Independente do prazer pessoal do redator. Mas, em alguns casos, não será esse o mesmo objetivo dos compositores, escritores, roteiristas...? Quantos deles são apaixonados por escrever? Quantos deles só pensam na parte financeira? Particularmente, eu acredito que a maioria dos escritores, compositores, cineastas, redatores e afins escrevem pela paixão, por encontrar nas palavras uma saída, cada qual encontra a sua. As palavras são a chave do cadeado, o dinheiro é só consequência, e fazer o quê, não conseguimos viver sem ele, apesar de que há muita gente sobrevivendo sem ele.

A redação publicitária se faz interessantíssima frente a uma ideia ou serviço para um bem social. Esta é uma parte que muito me agrada na profissão. Num mundo tão grande com pessoas, às vezes, tão pequenas, se faz necessário algo maior. E a comunicação tem esse alcance.

Há coisas que precisam ser ditas. Como nem sempre são, acredito no papel muito importante que descobri ter a comunicação social, e nela fiz escola.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Primeiro Passo

São inúmeros os motivos que nos levam à construção de um blog.

Este é um
a ferramenta moderna que cada um encontra para se expressar, se apresentar, dividir opiniões, dentre outros. Eu não fui diferente! Os motivos que me guiaram a criar este diário eletrônico foi a vontade de dizer (ou melhor, escrever) o que eu penso.

O tema principal para o blog é a minha profissão: Publicidade e Propaganda. A cada dia que convivo no mundo publicitário, sinto a necessidade de perguntar o porquê de muitas coisas e entendê-las, criticar, elogiar, sentir, compartilhar. Também quero fazer um resgate da propaganda, verdadeiras pérolas da comunicação.

Não só a profissão marcará presença aqui. O dia a dia, as experiências novas e as lembranças também merecem o seu devido destaque.

H
á muito para se dizer. E é por isso que cá estou. Publicitários, estudantes, amantes e aspirantes da profissão, amigos, colegas, desconhecidos, curiosos... Fiquem à vontade para criticar, comentar, dar ideias, enfim... Espero que gostem do blog. Boas leituras!

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