segunda-feira, 20 de abril de 2009

As palavras

"Escrever é procurar entender, é procurar reproduzir o irreproduzível, é sentir até o último fim o sentimento que permaneceria apenas vago e sufocador. Escrever é também abençoar uma vida que não foi abençoada".
Clarice Lispector

Desde sempre gosto de escrever. As palavras mudam vidas, mudam o mundo. Inspiram.

No ensino médio caí de pára-quedas no curso técnico de Publicidade, descobri meu gosto pela área da comunicação e busquei meu caminho nesta profissão.

Encanta-me tudo que é texto. Seja em um livro, em um jornal, uma revista, uma propaganda, uma letra de música, um conto, uma poesia. Não todos, é claro. Existe muita coisa ruim, a exemplo da publicidade e da propaganda, onde há tanto que não gosto.

A criatividade e o conhecimento são essenciais para o bom texto. Por isso, sempre devemos buscar novos aprendizados, tentar entender um pouco de tudo, ampliar nosso mundo. A graça do ser humano é poder evoluir a cada dia que passa.

Eu acho que sempre estarei escrevendo e criando, independente de onde eu estiver e do que eu esteja fazendo. Escrever é uma das formas mais intensas de expressão, de encontro.


Sobre a minha profissão, não seria hipócrita jamais, o principal objetivo da publicidade é vender. Independente do prazer pessoal do redator. Mas, em alguns casos, não será esse o mesmo objetivo dos compositores, escritores, roteiristas...? Quantos deles são apaixonados por escrever? Quantos deles só pensam na parte financeira? Particularmente, eu acredito que a maioria dos escritores, compositores, cineastas, redatores e afins escrevem pela paixão, por encontrar nas palavras uma saída, cada qual encontra a sua. As palavras são a chave do cadeado, o dinheiro é só consequência, e fazer o quê, não conseguimos viver sem ele, apesar de que há muita gente sobrevivendo sem ele.

A redação publicitária se faz interessantíssima frente a uma ideia ou serviço para um bem social. Esta é uma parte que muito me agrada na profissão. Num mundo tão grande com pessoas, às vezes, tão pequenas, se faz necessário algo maior. E a comunicação tem esse alcance.

Há coisas que precisam ser ditas. Como nem sempre são, acredito no papel muito importante que descobri ter a comunicação social, e nela fiz escola.

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