quinta-feira, 1 de março de 2012

Linha de pensamento

E não é que já estamos no terceiro mês do ano?! Terceiro ano do blog logo mais, em 25! Estreio 2012 aqui constatando que andei um pouco afastada. Alguns rabiscos até tentei, mas acabei por não postar; Holmes, Harrison, Rice... Nada teve uma conclusão.

E, sinceramente, não tenho nenhuma ideia para colocar aqui. Passei para dar um “oi”. Mas, tenho pensamentos para este espaço, como mudar seu design, dar uma inovada de ano novo. Ano que começo certa de que saí do anterior uma pessoa com certas compreensões, sentimentos mais definidos, e mais reflexiva. Ainda tenho muito para crescer. Mas conheci uma garota (esse termo aos 24 anos ainda serve?) que entendeu que na vida gostamos de algumas pessoas em vão. Ou, ainda, gostamos por achar que é o certo gostar delas. Sabe aquele ditado, “pelo santo beija-se o altar”? Era bem por aí.

E coisas e coisas acontecem, e carinho e respeito e consideração, por exemplo, têm que ser recíprocos. Ou fica estranho. E de tudo isso, o grande aprendizado que tive ano passado foi aprender a filtrar as pessoas. Independente do respeito, que deve existir sempre. Mas, muitas coisas morrem e nascem dentro de nós, e hoje eu filtro as pessoas, e sei que sou filtrada também. Assim é a vida.

Às vezes caímos na ilusão de que somos vítimas do mundo ou dos outros. Não somos (lembrando que há exceções). O ser humano é imperfeito. Clarice Lispector também reclamava, era incompreendida. Porque talvez as coisas certas são aquelas que vemos como certas. Por isso são. Não seria mais fácil entender que pode existir várias coisas certas para cada situação, já que elas são certas para aqueles que acreditam nisso? Confuso. É por isso que as relações humanas são tão difíceis: Porque existe o certo de cada um. E, no final, qual é realmente o certo? Pode ser todos. Pode ser nenhum.

E com toda essa embaraçada reflexão, vivo com aquilo que creio, e sigo meu caminho dessa maneira. Porque é difícil passar a vida tentando entender, ou ao menos digerir, as atitudes dos outros que não nos são cabíveis. Eu até me esforço. E lembro uma canção da Whitney Houston, em que ela diz: “Se eu fracasso ou sucedo, pelo menos vou viver como acredito...” Concordo, como sei também que estamos numa eterna construção, e as linhas de pensamentos fazem curvas.

Mas, hoje, eu filtro melhor as pessoas por um dia ter achado tanta gente incapaz de fazer pequenas ou grandes coisas (vai do crivo de cada um) e que no fim, fizeram. E feriu.

Eis que saiu, sem querer, a primeira postagem do ano...

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