Hoje, pela primeira vez, fui aos comércios da rua José Paulino, aqui em Sampa, com uma prima. Não me cabia as compras, somente acompanhá-la e ajudá-la. Dia quente, calçadas lotadas. Percebi algumas coisas que me deixaram cansada. O que será que a cidade de São Paulo está fazendo com as pessoas?
Em uma das lojas, momento do pagamento, o valor da compra não batia com a soma feita pela vendedora que nos atendeu alguns minutos antes. A conta havia sido feita duas vezes em uma máquina de calcular, e em ambos os casos, deram o mesmo preço. A diferença entre a soma da vendedora e da caixa era de dez reais. Quando perguntamos o motivo do ocorrido, a caixa simplesmente repetia o valor - coletado através do código de barras dos produtos - sem ao menos tentar dar uma explicação ou resolver a questão.
“Pra você ver que calculadora louca”, respondeu a moça do caixa, quando dissemos que a conta foi feita e refeita na calculadora. Insistimos em entender o motivo da diferença. A cena seguinte foi a tal moça arrancando a nota fiscal da máquina, nos entregando e dizendo, com toda grosseria que ela conseguiu reunir, para irmos para o lado conferir os preços. Era de uma arrogância que me causava enjôo.
Notamos que uma blusa estava com o preço maior do que o informado pela atendente anterior. Quando explicamos a situação, a moça atrás do caixa, impaciente, disse que a vendedora informou o valor errado. Diante daquela situação desagradável e da grosseria que recebíamos, minha prima disse que ela deveria treinar melhor a equipe, e o ápice da situação foi sua justificativa: “A loja está lotada e vocês têm que entender isso!”. Falava num tom de imposição, como quem está mandando. Não haveria problema que a vendedora errou, nós só queríamos entender o ocorrido.
“Que grossa!”, foi tudo o que eu disse a minha prima. Por mim, iríamos embora. Era inacreditável aquela arrogância, o tato que ela tinha para tratar mal os clientes. Já havia percebido tal característica pela forma que ela havia lidado com um casal antes de nós.
Nem o estresse do trabalho num sábado quente justifica uma falta de respeito gratuita, como a que presenciei hoje.
Depois de tanto mau humor e falta de educação recebidos, minha prima pagou e saímos. A nossa jornada na rua continuou. O tráfego de pedestres estava difícil, e por vezes eu esbarrava em alguns; A cada desculpa pedida, eu recebia uma “cara feia” em troca.
Claro que há exceções, mas, as pessoas me cansam, quase ninguém é generoso com o próximo, tudo parece uma disputa. Sei lá se estou certa ou não, mas, às vezes prefiro me isolar.
Nesta história toda, a companhia, os momentos bons, que foram bem maiores que os ruins, as risadas e a conversa são o que contam. Isso é o que me importa realmente.
É só que não dá para ficar engolindo certas coisas.
Em uma das lojas, momento do pagamento, o valor da compra não batia com a soma feita pela vendedora que nos atendeu alguns minutos antes. A conta havia sido feita duas vezes em uma máquina de calcular, e em ambos os casos, deram o mesmo preço. A diferença entre a soma da vendedora e da caixa era de dez reais. Quando perguntamos o motivo do ocorrido, a caixa simplesmente repetia o valor - coletado através do código de barras dos produtos - sem ao menos tentar dar uma explicação ou resolver a questão.
“Pra você ver que calculadora louca”, respondeu a moça do caixa, quando dissemos que a conta foi feita e refeita na calculadora. Insistimos em entender o motivo da diferença. A cena seguinte foi a tal moça arrancando a nota fiscal da máquina, nos entregando e dizendo, com toda grosseria que ela conseguiu reunir, para irmos para o lado conferir os preços. Era de uma arrogância que me causava enjôo.
Notamos que uma blusa estava com o preço maior do que o informado pela atendente anterior. Quando explicamos a situação, a moça atrás do caixa, impaciente, disse que a vendedora informou o valor errado. Diante daquela situação desagradável e da grosseria que recebíamos, minha prima disse que ela deveria treinar melhor a equipe, e o ápice da situação foi sua justificativa: “A loja está lotada e vocês têm que entender isso!”. Falava num tom de imposição, como quem está mandando. Não haveria problema que a vendedora errou, nós só queríamos entender o ocorrido.
“Que grossa!”, foi tudo o que eu disse a minha prima. Por mim, iríamos embora. Era inacreditável aquela arrogância, o tato que ela tinha para tratar mal os clientes. Já havia percebido tal característica pela forma que ela havia lidado com um casal antes de nós.
Nem o estresse do trabalho num sábado quente justifica uma falta de respeito gratuita, como a que presenciei hoje.
Depois de tanto mau humor e falta de educação recebidos, minha prima pagou e saímos. A nossa jornada na rua continuou. O tráfego de pedestres estava difícil, e por vezes eu esbarrava em alguns; A cada desculpa pedida, eu recebia uma “cara feia” em troca.
Claro que há exceções, mas, as pessoas me cansam, quase ninguém é generoso com o próximo, tudo parece uma disputa. Sei lá se estou certa ou não, mas, às vezes prefiro me isolar.
Nesta história toda, a companhia, os momentos bons, que foram bem maiores que os ruins, as risadas e a conversa são o que contam. Isso é o que me importa realmente.
É só que não dá para ficar engolindo certas coisas.